A Menina Que Roubava Livros
O livro me encantou tanto com a narrativa cativante e com, doses de humor irônico, da simpática e surpreendente Morte. Para mim, é onde encontra-se a leveza dessa história sendo um ponto de destaque do livro.
A Morte acaba se afeiçoando por Liesel, ao perceber que a pequena escapou por três vezes de suas "garras".
Quando você começa a ler sobre a ladra de livros, se encanta a ponto de não conseguir descansar enquanto não souber o desfecho.
Um dos fatos mais atraentes desse livro é saber que nem todos os alemães apoiavam o partido nazista, e que muitos arriscavam sua vida e a vida de seus familiares para fazer o que julgavam certo.
Liesel foi privada de uma educação de qualidade, e demora um pouco para entender que as palavras podem mudar o mundo, e a partir de então, seu mundo não é mais o mesmo.
Assombrada por pesadelos, ela compensa o medo e a solidão das noites lendo os livros furtados. Liesel é "alfabetizada", por seu pai adotivo, um pintor de parede que lhe ensina a ler e escrever, sob as vistas grossas da madrasta. O primeiro livro chegou em suas mãos de uma maneira nada convencional: durante o enterro de seu único irmão. Em tempos de livros incendiados, ela os furta, ou os lê na biblioteca do prefeito da cidade.
A importância dos livros e das palavras foi inserida de maneira belíssima na história. A Morte, apesar de estar presente nas páginas - diante da violência humana - dá um tom leve e eu diria até divertido à narrativa.
Baseado no livro homônimo de Markus Zusak (2005) , o filme estreado anos depois, está repleto de mensagens humanitárias e reconstrói as pequenas histórias anônimas dentro da grande história conhecida: II Gerra Mundial - Alemanha nazista.
Sob a direção de Brian Percival, o filme chegou ao Brasil em 2014. Apesar da pouca divulgação, teve boa bilheteria. Internacionalmente ganhou vários prêmios entre eles:
Satellite Award de Ator/Atriz Revelação.